sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A morte é uma indiferença

 Ontem aconteceu-me algo que nunca imaginei que pudesse vir a acontecer: um suicídio.
 À pouco tempo escrevi que devíamos falar com estrangeiros, pois sim, acho que devemos; mas à custa disso criei uma boa amizade com um turco e, ontem aconteceu a coisa mais estapafúrdia, estupefactizante, enervante, entristecedora,... O rapaz teve uma overdose(...)
 Eu só vi os comprimidos na mão e o momento em que ele os pôs na boca(...) não consegui ver se ele engoliu(...) Chorei imenso, mas acho que foi um acto instintivo e não por me sentir mal.
 Hoje contei a algumas pessoas o sucedido e, não senti assim tanta tristeza... talvez seja por não ter a certeza de que ele esteja morto, mas na verdade é o mais provável de ter acontecido(...)
 Talvez para mim o sentimento pós-morte me seja indiferente, mesmo não crendo em qualquer religião.
 Já é mau ir "servir de tijolo", para debaixo da terra, acrescentando o facto de o morto ter 18 anos e querer se suicidar por estar farto da sua vida... é muitíssimo mau(...)
 NENHUMA RAZÃO É UMA BOA RAZÃO PARA QUERER O SUICÍDIO.

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