terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A rontina cega-nos!

 Passa um dia, passa outro e os dias são sempre iguais. Levantamo-nos, cansamo-nos, comemos e dormimos. Esta rotina cega-nos! Perdemos a capacidade de reparar em pequenas coisas: perdemos a inspiração.
 Com isto ainda acrescentamos os problemas que todos temos: os possíveis e os impossíveis de resolver. Será que ainda há uma réstia de felicidade? É provável que sim... se houver pessoas com quem socializar e se não houver doentes na família.
 Não chorem com o impossível! Se é impossível,  não vale a pena perdermos o nosso tempo a entristecermo-nos com merdinhas dessas.
 Talvez esta cegueira seja a causa da falta de inspiração de muitos...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Solidão à flor da pele

 Há certos momentos na nossa vida em que não conseguimos controlar as nossas emoções.  Elas aparecem do nada; mas será que nada, é nada mesmo?
 Passar o dia sem fazer nada, põe-nos a reflectir sobre a vida inconscientemente.  Isto sim, torna-nos vulneráveis a sentirmo-nos sós.
 Só quem é independente sabe o que é a solidão, por isso não sejam demasiadamente independentes; mas não sejam também muito dependentes! Isto torna as pessoas muito insuportáveis ao ponto de nem conseguir fazer nada sozinhas. Parecem umas autênticas defecientes com paralisia cerebral.
 Bem, só há uma coisa a fazer: socializar e não lamentar a vida que temos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pessoas que ignoram pessoas, ignoram a sua própria vida.

 Esta é uma grande verdade que ando a constatar à já algum tempo. Uma pessoa faz uma simples pergunta a "A" e "A" não responde; simplesmente ignora porque está com as ditas pessoas fixes. Outro exemplo também muito frquente - passar por "A", dizer-lhe olá e não responder.
 Para mim até nem faz muita diferença que não respondam, mas quando "A" precisa da minha ajuda, aí já vai cumprimentar e vir com falinhas mansas; ou seja, só precisam dos outros para favorzinhos...

 Por favor! Também não pensem agora, que com isto, estou a tentar dizer que temos o direito de saber a vida dos outros, para não os ignorar (contra dizendo o que costumo dizer nos meus textos); peço sim, para ignorarem as vidas dos outros e, não ignorarem as pessoas. Não sejam como aquelas velhas em que tudo o que fazem na vida tem o intuito de comentar sobre a vida de alguém.

 Pessoas que ignoram pessoas, ignoram a própria vida.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Digam o que está mal ou então não olhem!!!

 A situação que vou descrever é um pouco frequente de me acontecer e, provavelmente a quem estiver a ler isto. Digamos que é mais uma das minhas intrigantes peripécias do dia-a-dia.
 Vou eu muito descansadamente (ou não) pelo meu percurso habitual, até que certa altura,  começo a aperceber-me de que as pessoas olham muito para mim; fico logo a pensar: ou eu sou muito gira ou então tenho algo estranho a sobressair. 
 Passa um carro e a pessoa olha, passa uma pessoa no passeio e olha...não consigo perceber o que é tão intrigante...mas porque carga d'água estão a olhar para mim? O provável é que eu esteja despenteada, mas daí a ser um motivo para as pessoas focarem o olhar só em mim, é um tanto ao quanto assustador.
 Quando vejo algo esquisito a tendência é para não olhar mais para ela, porque com certeza já está farta de ser olhada de lado; por tanto,  tenham lá cuidado com os olharzinhos! 
 Digam o que está mal ou então não olhem!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Melodaramas de uma noite

 Quem não os sente quando sai à noite? Eu!
 Não percebo, mas eles acontecem. E porquê?  Porque alguém não cumprimentou alguém,  ou porque fulano tal "comeu" uma amiga...
 É só melodramas (...) E só conseguem resolver os problemas enviando mensagens dizendo: -não sei quem passou por mim e não me cumprimentou.
 Como isto não basta, os melodramas prolongam-se até ao dia seguinte: o da ressaca. Comenta-se tudo o que se tem a comentar e, fala-se mal de quem se odeia por odiar.
 As pessoas têm sempre que ter alguém para odiar. Não podem simplesmente dar-se bem com toda a gente ou ignorar; tem que haver sempre um pretexto para considerar alguém mau.
 Obviamente, quando aparece essa pessoa na noite é só gente a "torcer a beiça".
 Depois ainda há aqueles que se "comem"  e apercebemos-nos daqueles risinhos e piadinhas pouco imaginativas que pairam no ar.
 Deixem lá estar quem o está a fazer! Ignorem simplesmente!
 Deixem de ser tão mauzinhos que não fica nada bem. No fundo o que estão a fazer é perfeitamente normal e não tem de ser comentado.
 Mais uma vez, são complexos que as pessoas arranjam só para chamar nomes a alguém.
 Por assim dizer, o conselho é fácil de entender:descomplexem a cabeça e ignorem certas coisas.

sábado, 2 de novembro de 2013

Festas de listas: aquela coisa que nos endoidece

 A noite de ontem para hoje, pode-se dizer que foi a melhor noite da minha vida. Embora tenha levado uma tampa, tudo se resolveu e ainda bem que assim foi, porque se não tivesse acontecido, nada do que eu gostei teria acontecido.
 Entre as típicas questões tais como "Tens um esqueiro?" ou "Podemos ir comprar tabaco?" ainda sobreviveu alguma diversão. O que chateia um bocado é as conversas que se têm em festas; e outra coisa bem diferente: a maneira como os rapazes se atiram às raparigas.
 As conversas são todas sobre os casais que são: fofinhos ou horrendos; gajos ou quem comeu quem...
 A maneira que os rapazes utilizam para "comer" uma rapariga também é um "bico de obra". Tentam trilhá-la (a rapariga) à maneira de não poder sair e começam a aproximar-se cada vez mais,  sempre a dançar.  Não digo que isto não funcione, pois eu tenho a certeza empírica de que isto funciona, sobretudo se já estivermos meio alterados. Podemos - nos lembrar do que fizemos, mas no momento nem sabemos o que estamos a fazer. É como que se estivessemos a sonhar acordados; e continua a ter sido como se fosse um sonho (quando voltamos para casa).
 Nem tudo é mau nas festas, mesmo que o pareça na altura, aproveitamos e aprendemos a gostar.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O nosso cão guia

 Estando aqui a olhar para um casalsinho de amigos, veio-me à cabeça uma das situações que mais odeio no dia-a-dia: vimos o rapaz de que gostamos com outras amigas (claro, uma de cada vez) os dois muito juntinhos e depois, obviamente, reparamos que não somos/sou assim tão especial; que os momentos que passámos não foram nada de mais.
 Portanto...é uma porra...
 Mas como temos todos memória curta, esquecemos o que vimos e voltamos a ter esperanças. O ciclo volta a repetir-se e nós não passamos de seres que andam sempre a favor de uma pessoa. Quer dizer.... até um dia... Parecemos uns ceguinhos e o nosso cão guia é a pessoa de que gostamos, mas que temos quase a certeza que ela não nos quer para nada.
 Não sei que diga...