quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Falar com estrangeiros é mais fácil

 Falar com estrangeiros é sem sombra de dúvida mais fácil. Podemos partilhar segredos, qualquer coisa, porque teremos sempre a sensação que nunca nos iremos conhecer e, que por ser estrangeiro torna a pessoa mais fixe, logo quereremos falar com ela.
 São mais compreensívos, mas são capazes de se tornarem noutras pessoas e darem elogios, porque afinal de contas não têm nada a perder e ainda podem ter a sorte de serem elogiados também.
 Deixo aqui a minha opinião e também apelo para que falem com estrangeiros, porque são capazes de serem mais amigos, do que certas pessoas que nós conhecemos pessoalmente e que dizem ser amigos...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Onde está a genuinidade e a originalidade?

  Hoje em dia não se consegue falar com ninguém que tenha a sua própria opinião e que saiba elogiar francamente uma pessoa. Só se encontra personalidades artificiais. Não conseguem ter hobbies ou gostos. Se perguntarmos a alguém do que é que gosta de fazer, o mais provável de ouvirmos é: "-Não sei..."
 Se não sabem, eu é que não sei mesmo. Isto leva-me a pensar novamente naquela expressão de José Saramago: "Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara."
 Se este tipo de personalidade se notar numa pessoa que pouco ou nada fala connosco, não nos temos que preocupar muito, porque até podemos inventar qualquer desculpa para nos ir-mos embora que não se importará. Mas se isto existir numa pessoa chata, que constantemente quer falar connosco e só sabe dar elogios fáceis e pirosos, a única solução é definitivamente mandá-la à fava.
 Tudo isto porque querem ser iguais a outras pessoas (que também têm a personalidade artificial), que acham ser superiores e mais fixes do que eles.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Irritantemente desesperante

 Mais uma vez saí à noite e tive a oportunidade de reparar nas pessoas. Pode-se dizer que não foram momentos de chácha como da última vez, mas sim momentos de desespero. Nem sei por onde começar. Primeiro que tudo ouvi conversas vindas de senhores com uma grande pança,sobre as suas dietas. Isto e eu a ver a consumirem uma e duas e três... cervejas.
 Logo em seguida queixam-se de eu não dizer nada. Como querem que eu diga alguma coisa se, a conversa ou é sobre emprego, filhos e gajas?! A conversa não tinha por onde se pegasse... Depois vi um dos senhores a dançar com aquela pança e já com uns copos a mais. 
 Dado que aquilo estava uma completa seca e, só os três jovens que lá estavam reparam nisso, decidi ir dar uma volta com eles. Aí foi o total desespero. Não me queixo do que era mais novo, que deveria de ser a razão para o desespero; mas sim do rapaz mais velho... Ele era o "rapaz do contra": "- Eu sou contra os árabes!","-Eu sou contra os gays!", "-Eu sou contra o José Castelo Branco!", "-Eu sou contra os muçulmanos!"... Tudo isto, para se afirmar de inteligente e filosófico. 
 Ele tornou-se tão insuportável que cheguei a pontos de ter que lhe perguntar em que é que ele não estava "contra", ao qual me respondeu inteligentemente (mas não), que só não estava contra ao futebol.
 Por tanto, houve quem se tivesse divertido naquela "maralha" toda, já eu achei aquilo irritantemente desesperante.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Momentos de chácha

  Nestes últimos tempos, dado que é verão e convém frisar, é Agosto, tenho saído à noite. Até aqui, nada demais, algo muito normal. O que eu acho interessante nessas noites é ter a oportunidade de estarmos com pessoas que não conhecemos, mas que estão à nossa frente e, reparar nas figuras ridículas que fazem.
 Ou dão um pequeno murro ao outro, ou dizem uma barbaridade qualquer. Tudo conversas ocas, baseadas em expressões inglesas ou de outros países em que uma pessoa ao fim daquela conversa, nota que não aprendeu absolutamente nada.
 Os jovens para além de não serem capazes de ter uma boa conversa, refugiam-se no telemóvel para não terem que passar por silêncios constrangedores. Talvez fosse melhor virarem a cara para outro lado e conversarem com outras pessoas, do que andar a preencher o tempo com um telemóvel.
 Os estudantes não suportam falar da escola nestes sítios, já os adultos (de meia-idade) só conseguem falar de trabalho...
 Qual das gerações será melhor?! O que interessa é que se entendam uns aos outros...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aproveitar as lágrimas

 Sempre que choramos, vá lá quase sempre, há uma parte de nós que ou fica contente por estarmos tristes e fazermos-nos de coitadinhos ou então aproveita-se das lágrimas para se entristecer acerca de outro assunto que nada tem a ver com aquele que as provocou (as lágrimas).
 Estamos um pouco habituados a fazer-mos de coitadinhos e a alcançar os nossos objectivos através disso. Coisa que não resolve grande coisa.