Entre as típicas questões tais como "Tens um esqueiro?" ou "Podemos ir comprar tabaco?" ainda sobreviveu alguma diversão. O que chateia um bocado é as conversas que se têm em festas; e outra coisa bem diferente: a maneira como os rapazes se atiram às raparigas.
As conversas são todas sobre os casais que são: fofinhos ou horrendos; gajos ou quem comeu quem...
A maneira que os rapazes utilizam para "comer" uma rapariga também é um "bico de obra". Tentam trilhá-la (a rapariga) à maneira de não poder sair e começam a aproximar-se cada vez mais, sempre a dançar. Não digo que isto não funcione, pois eu tenho a certeza empírica de que isto funciona, sobretudo se já estivermos meio alterados. Podemos - nos lembrar do que fizemos, mas no momento nem sabemos o que estamos a fazer. É como que se estivessemos a sonhar acordados; e continua a ter sido como se fosse um sonho (quando voltamos para casa).
Nem tudo é mau nas festas, mesmo que o pareça na altura, aproveitamos e aprendemos a gostar.
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