sábado, 2 de novembro de 2013

Festas de listas: aquela coisa que nos endoidece

 A noite de ontem para hoje, pode-se dizer que foi a melhor noite da minha vida. Embora tenha levado uma tampa, tudo se resolveu e ainda bem que assim foi, porque se não tivesse acontecido, nada do que eu gostei teria acontecido.
 Entre as típicas questões tais como "Tens um esqueiro?" ou "Podemos ir comprar tabaco?" ainda sobreviveu alguma diversão. O que chateia um bocado é as conversas que se têm em festas; e outra coisa bem diferente: a maneira como os rapazes se atiram às raparigas.
 As conversas são todas sobre os casais que são: fofinhos ou horrendos; gajos ou quem comeu quem...
 A maneira que os rapazes utilizam para "comer" uma rapariga também é um "bico de obra". Tentam trilhá-la (a rapariga) à maneira de não poder sair e começam a aproximar-se cada vez mais,  sempre a dançar.  Não digo que isto não funcione, pois eu tenho a certeza empírica de que isto funciona, sobretudo se já estivermos meio alterados. Podemos - nos lembrar do que fizemos, mas no momento nem sabemos o que estamos a fazer. É como que se estivessemos a sonhar acordados; e continua a ter sido como se fosse um sonho (quando voltamos para casa).
 Nem tudo é mau nas festas, mesmo que o pareça na altura, aproveitamos e aprendemos a gostar.

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